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A IMPORTÂNCIA DA FICHA DE ANAMNESE NA ESTÉTICA

 

Por juxignacio - Publicadoem 06/01/2016 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com a finalidade de conhecer completamente, ou pelo menos em grande parte, o seu cliente, deve-se criar uma anamnese que responda às perguntas do profissional de estética em relação ao seu cliente. Os profissionais de estética devem, quando da primeira visita de seu cliente, fazer a anamnese e não esquecer de fazer a foto deste cliente, no começo desta avaliação (antes, durante e depois do tratamento).

 

Segundo Pollock e Wilmore (1993), a anamnese é um questionário sobre a história clínica do seu cliente. O formulário da anamnese deve incluir um registro da história pessoal e familiar de coronariopatias e de fatores de risco associados à medicação e o tratamento a que está submetido, hábitos alimentares e dieta, história do tabagismo pessoal e familiar e os padrões atuais de atividade física.


Além disso, quaisquer outros problemas clínicos pertinentes ou incapacidades físicas devem ser anotadas. A anamnese tem como objetivos: estabelecer o contato inicial com o seu cliente, com o intuito de conquistar a confiança da pessoa; de suma importância, esse procedimento, às vezes, é o único instrumento para se chegar a um diagnóstico; coleta-se as informações necessárias para elaborar as hipóteses diagnósticas; a partir dela define-se os objetivos terapêuticos. Portanto, ela é de suma importância, para que se possa fazer um diagnóstico confiável.


Existem algumas formas de utilização da anamnese: Varia de acordo com o profissional de estética e a equipe multidisciplinar, são elas: ” Anamnese Livre: a ficha está em branco e o cliente conta à história da própria doença. O profissional, então, anota tudo o que o cliente diz. ” Anamnese Dirigida: mais usada pela maioria dos profissionais, inclusive o terapeuta de estética. As perguntas são abertas e fechadas. Nela o profissional dirige as perguntas específicas ao cliente. No entanto, deve-se ter cuidado para não direcionar a resposta. Neste método de coleta de informações, o profissional deve fazer perguntas simples, se possível no nível cultura e educacional do entrevistado.

Outra questão a ser abordada, é o local onde se deve efetuar a anamnese. Este deve ser privativo e sem interrupções. É mister que o haja um padrão de entrevista, haja vista a possível utilização de inúmeros profissionais na entrevista de anamnese. A anamnese é apenas o começo de uma avaliação. Tem-se também que fazer um exame físico, uma avaliação biométrica, além de outros procedimentos, para que a avaliação física seja completa. No exame físico, deve-se começar pela investigação visual, buscando sinais, passa-se à apalpação, que consiste no contato manual (amálgama da percepção táctil e conhecimento sobre o assunto), finalizando com os testes (avaliação da capacidade de seu cliente em relação a algum sistema do corpo dele).

 

É no exame físico que descobre se a pele necessita de hidratação, nutrição,s e está brilhosa ou opaca, se há cicatrizes, se está normo, hipo ou hipertônico o músculo. Na amanese, podemos encontrar vários itens que são obrigatórios, a fim de que se obtenha o resultado desejado, são eles:

 

 ” DATA: o dia, o mês e ano que o seu cliente o procurou, ou seja, é o dia que o avaliador viu o seu ciente pela primeira vez. Isso é importante, pois o seu cliente pode sumir e voltar algum tempo depois, acarretando uma diferença no objetivo previamente traçado. Com a data é mais fácil descobrir as coisas;

 

 ” IDENTIFICAÇÃO: é o nome; a raça; o local de nascimento; o estado civil; profissão; orientação religiosa; peso e altura; telefone, endereço completo, e-mail; se possuem filhos, quantos filhos possuem; enfim tudo aquilo que possa identificar o cliente, para que se observe o biótipo pleno da pessoa.

 

 ” ENCAMINHAMENTO: quem encaminhou aquele cliente a você?; Por quê o encaminhou?; Que dados este profissional colheu?; Se veio por anúncio ou por causa de indicação de um amigo?. No caso de outros profissionais de saúde, deve-se saber, também, o tratamento que este profissional aplicou e qual a orientação contratual que ele usou.

 

 ” QUEIXA PRINCIPAL (Q.P.): é o motivo porquê o cliente procura o profissional. Deve-se tomar cuidado com o poliqueixoso, portanto, tente-se diminuir o número de queixas, para se priorizar algo. O profissional deve também perceber até onde se pode resolver o problema em questão. Deve-se saber se existe algum outro fator que contra-indique ou limite algum tratamento ou algum recurso a ser utilizado. Caso constate patologias, pergunta-se sobre sintomas e sinais destas patologias. Convém que a queixa principal seja anotada com as palavras do cliente e que seja desmembrada em outras perguntas (Lombalgia? Há quanto tempo possui esta doença? Irradia quando?, por exemplo).

 

 ” HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: é nela que se investiga sobre o que o cliente se queixou. No que tange a doença do reclamante: a localização, qualidade, quantidade, intensidade, tempo (início, duração e freqüência), as circunstâncias que agravam a doença e o quê ou com quê melhora esta doença.

 

 ” HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA: explora-se as doenças anteriores e tratamentos já realizados, que possam ter influência no saber da queixa principal. São as cirurgias e internações, as doenças da vida adulta e infantil, a avaliação que o seu cliente faz de si próprio, os medicamentos em uso, as alergias. No caso dos medicamentos em uso, deve, o profissional, obter o “dicionário de especialidades farmacêuticas” (D.E.F.).

 

 ” HISTÓRIA FAMILIAR: é a ocorrência, na família, das condições apresentadas pelo cliente. Deve-se saber qual a possibilidade de se desenvolver distúrbios (estéticos) na família, sugerindo a causa destes distúrbios. Os hábitos de vida e o tipo de alimentação dos familiares também são abordados nesse item.

 ” HISTÓRIA PSICOSSOCIAL: pode sugerir fatores adicionais dos distúrbios. São: a condição de moradia; a vida diária; o estado de espírito atual; a perspectiva do seu ciente em relação ao tratamento; se ele(a) possui vícios (Tabagista? Quantos:? Bebida Alcoólica? Em que freqüência?); o número e o tipo de alimentações diária (Intervalo); se o seu ciente pratica(ou) alguma atividade física (O que pratica, Quantas vezes por semana, Tempo de duração da atividade, A intensidade). Todos estes fatores são de suma importância para o profissional.

 

 ” REVISÃO DOS SISTEMAS: neste item o profissional deverá entender bem de fisiologia, fisiopatologia e patologia a fim de entender o que acomete o seu cliente, buscando em todos os sistemas corpóreos o causa de determinado distúrbio (pele; gastrointestinal; respiratório; excretório; reprodutor; vascular-periférico; neurológico; músculo-esquelético; hematológico; endócrino; e psicológico, por exemplo). Os históricos são usados para se saber mais do cliente, haja vista, o profissional fazer parte de uma equipe multidisciplinar. Enfim, existem outras observações que devem ser lembradas: ” Não economize em perguntas. ” Leve em consideração a relação custo/benefício. ” Preste bastante atenção naquilo que o seu cliente está lhe falando. Ouça-o, pois, os problemas dos cientes, são as bases para um tratamento eficaz. ” Nunca julgue o tratamento de outro profissional. ” Busque sempre a “recompra”, ou seja, o seu ciente deve, mesmo que tenha acabado o tratamento, buscá-lo sempre em outras ocasiões.

 

 

 

Olá leitores,

 

Vamos abordar sobre a Ficha de Anamnese.

 

A ficha de anamnese é a primeira coisa à ser feita na clínica de estética. É realizada pelo profissional da saúde, esteticista com o cliente e/ou paciente, antes de iniciar qualquer tratamento. A ficha serve para conhecer o paciente profundamente,  identificar alguma afecção e impedir que o profissional cometa algum erro.

 

A ficha de anamnese deve ser bem conduzida, por que se houver algum empecilho no tratamento desejado pelo paciente, o profissional deve ter ética em abordar a situação, pois em certos casos a afecção que a pessoa possui pode impedir de fazer certos tratamentos, e devemos explicar isso com cuidado e cautela. E sendo o assim o profissional deve procurar outros procedimentos que mais se encaixa com o perfil do paciente.

 

Também dependemos do próprio paciente, pois na hora da avaliação tem pacientes que mentem ou omitem. Muitas das vezes não falam a verdade para poder fazer o tratamento que tanto deseja, e ao termino desta ficha de anamnese existe um termo de autorização e responsabilidade. Caso o paciente esteja omitindo alguma informação e mesmo assim assinar a ficha de anamnese, e ocorrer algum imprevisto na hora do tratamento, o cliente será responsável pela circunstâncias, pois omitiu a situação para o esteticista. O esteticista por sua vez irá socorrer o paciente, porém não terá nenhuma responsabilidade ou culpa quanto ao ocorrido, e irá provar através da ficha de anamnese que foi assinada pelo paciente.

 

Existem vários tipos de ficha de anamnese, vária de acordo com cada profissão e cada profissional. Ainda há lugares que não usam essa ficha, mas de acordo com o site http://www.assocemsp.com.br/html/codigo_de_etica.html  mostra no Art.7°.

 

 VI - Arquivar ficha de anamnese detalhada do cliente para identificar as condições do mesmo para os tratamentos indicados.

 

VII - Cadastrar o cliente com todos seus dados pessoais

 

E em outras situações ainda temos profissionais negligentes, que não entendem a importância de abordar o cliente, quanto à ficha de anamnese.

 

Então devemos sempre ficar atentos a essa desordem e procurar profissionais qualificados e capacitados na área. Sempre procurem informações, pois elas nos dá uma base do que devemos procurar e encontrar.

 

Por: Livia Heyderish 

 

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