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Esmaltes brasileiros contêm substâncias cancerígenas

De acordo com associação de consumidores, algumas matérias-primas devem ser reavaliadas ou banidas dos produtos

 

Por: Redação Bonde - 03/05/2011 - 08:47

         
A ProTeste Associação de consumidores analisou 12 tons de esmaltes na cor 
branca, das três marcas mais vendidas no País (Colorama, Risqué e Impala), para testar quais seriam as opções mais seguras para o consumidor. Sete tons das marcas Impala e Risqué foram mal avaliados por conterem concentrações de substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde. 

Alguns desses componentes já foram eliminados nas fórmulas dos produtos na Europa, como o dibutilftalato e o nitrotolueno, pois estudos apontaram ser potencialmente cancerígenos. 

Os únicos produtos brasileiros que poderiam ser comercializados nos países europeus são os da Colorama e os hipoalergênicos da Risqué, que estão livres de tais substâncias. Mas, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não restringe o uso do dibutilftalato nem o do nitrololueno. E não há limites para uso do tolueno e furfural, encontrados na composição dos esmaltes. 

Pelas normas europeias, a quantidade máxima permitida de tolueno é 25% (250.000 mg/kg), e a de furfural, 360 mg/kg. Os esmaltes da Impala (inclusive os da linha hipoalergênica) contêm dibutilftalato. No caso do tolueno, havia concentrações próximas ou até além do limite permitido na Europa. Os produtos tradicionais da Risqué têm nitrotolueno, e tolueno em quantidades próximas, ou no limite permitido. 

Substâncias como dibutilftalato são usadas para plastificar os materiais e, no esmalte, para dar mais brilho. O tolueno é um solvente usado para fixação. Em contato com a pele pode causar alergia. Além disso, seu uso frequente tem efeito cumulativo, podendo provocar câncer. 

O teste considerou, também, comparação da durabilidade, abrasividade, o tempo de secagem e o brilho. O resultado completo do teste está na revista ProTeste de maio e disponível aos associados no site www.proteste.org.br. 

A ProTeste enviou os resultados ao Ministério Público Federal de Minas Gerais para providências e solicitou à Anvisa que haja limitação ou exclusão de tais substâncias nas fórmulas dos esmaltes. Sugeriu, ainda, que seja firmado compromisso com os fabricantes do setor, como ocorreu na Comunidade Europeia, para banir o uso de tais substâncias nos esmaltes. 


Substâncias encontradas: 

Dibutilftalato: banida em cosméticos (incluindo esmaltes) na Europa, pela Diretiva 76/768/EEC 1976. 

Nitrotolueno: composto comprovadamente cancerígeno. Banido na Europa pela diretiva 2005/80EC Annexe 2/1165. 

Tolueno: composto comprovadamente cancerígeno. Quantidade máxima permitida na Europa: 25% (250000 mg/kg), de acordo com a Diretiva 2009/6/CE. 

Furfural: composto comprovadamente cancerígeno. Quantidade máxima permitida na Europa: 360 mg/kg, de acordo com SCCNFP/0822/04.

Acessso em 16/04/2016 ás 08:25h  

Olá leitores!

O cuidado com as unhas e sua esmaltação, é um hábito muito comum entre as mulheres. Que cada dia mais, se preocupam com esse tipo de embelezamento, e o realizam constantemente. O mercado dos esmaltes cresce e inova a cada dia, com novas cores, texturas e formas de aplicação. O que a maioria das pessoas não se preocupa ou mesmo não sabe, é a composição dos esmaltes, o que está descrito em seu rótulo. E o que esses tais produtos podem nos causar. Afinal quem já parou para ler rótulo de esmalte, não é mesmo? Mas, devemos sim nos preocupar com a composição, pois podem conter substâncias que causam alergia e até mesmo substâncias cancerígenas. O que pode causar muitos problemas, tanto imediatos quanto futuros.

 

O órgão que regulamenta, fiscaliza e controla as substâncias que são ou não permitida na composição dos cosméticos é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Como já dito as substâncias dibutilftalato e o nitrotolueno já foram eliminadas da composição dos esmaltes na Europa. Mas, aqui no Brasil ainda não foi feito nada a respeito. Com as informações que já tivemos sobre essas e algumas outras substâncias, e até que a ANVISA tome alguma providência quanto ao assunto, já devemos nos adiantar. E na hora das compras daquele tão desejado esmalte da moda,  devemos ler o rótulo antes de realizar a compra, evitando produtos com essas composições sendo prudentes e preservando assim nossa saúde. E para as intercorrências  que possam ocorrer relacionadas aos cosméticos,  existe um formulário no portal da Anvisa que pode ser preenchido para comunica los.

#DICASDAESTETICISTA#

Esmaltes livres de substâncias que fazem mal a saúde:

Tipos de esmaltes nacionais livres das substâncias:

Argento: não contém dibutilftalato, tolueno e formaldeído.
Colorama: desenvolvidos sem tolueno ou formaldeído (exceto linha tratamento e Única Camada).
Derma Nail: todos livres de benzeno, tolueno, formaldeído e cobalto.

Impala: tem linha hipoalergênica com esmaltes livres de tolueno, formaldeído e parabeno.
Ludurana: não contém dibutilftalato, tolueno e formaldeído.
O Boticário: toda a linha é livre de formaldeído e tolueno.
Risqué: tem linha hipoalergênica livre de tolueno e formaldeído.
Top Beauty: tem linha hipoalergênica livre de tolueno e formaldeído.

Marcas internacionais livres da substância.

Barry M: não contêm tolueno, formaldeído e dibutilftalato.
Bourjois: sem tolueno e formaldeído.
Chanel: não contêm tolueno, formaldeído, dibutilftalato e cânfora.
Ciatè: não contêm tolueno, formaldeído, dibutilftalato e cânfora.
Dior: não contêm tolueno, formaldeído, dibutilftalato e cânfora.
Jordana: não contêm tolueno, formaldeído e dibutilftalato.
Mavala: não contêm tolueno, formaldeído, dibutilftalato, cânfora, parabenos e níquel.
Orly: livre de dibutilftalato, tolueno, formaldeído e resina de formaldeído.
Revlon: livre de formaldeído e tolueno.
Zoya: não contêm tolueno, formaldeído, dibutilftalato e cânfora.

Veja a reportagem completa com as dicas sobre os esmaltes livres das substâncias nas referências  .

Referências:

Por: Jéssica Coelho

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